sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Eleição do Senado pega fogo

PMDB põe obstáculos para acomodar tucanos em comissões e na Mesa Diretora; candidatura de Tião Viana ganha sobrevida

"Sentimos mais clima na relação com o Tião. A impressão era a de que estávamos barganhando cargos", disse líder do PSDB

A cúpula do PSDB anunciou ontem à noite o apoio do partido à candidatura de Tião Viana (PT-AC) à presidência do Senado após o fracasso das negociações com o PMDB. O anúncio dá sobrevida à campanha do petista, que vinha sendo desidratada desde a entrada de José Sarney (PMDB-AP) na disputa.

"Sentimos mais clima na relação com o Tião. A impressão era a de que estávamos barganhando cargos. Estamos provando que isso não era verdade", disse o líder do partido, Arthur Virgílio (PSDB-AM).

A decisão dos tucanos se deu em uma reunião em Recife (PE) entre Virgílio, o presidente nacional do partido, Sérgio Guerra (PE), e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Até o início da semana, o apoio do PSDB a Sarney era dado como certo. Mas, nos últimos dias, os ânimos se acirraram. Confiante na vitória, o PMDB colocou obstáculos para acomodar os tucanos Tasso Jereissati (CE) na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e Eduardo Azeredo (MG) na CRE (Relações Exteriores). Além das duas comissões, o PSDB queria emplacar Marconi Perillo (GO) na primeira vice-presidência, e ainda desejava a quarta secretaria.

O PSDB enviou aos dois candidatos uma carta-compromisso com 12 pontos. Tanto Viana quanto Sarney concordaram em atender os pleitos -um deles era a garantia de que não haveria apoio a uma eventual proposta que permita o terceiro mandato do presidente Lula.

Os articuladores da campanha de Sarney foram informados, ao longo da noite, do encontro tucano, até que a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) recebeu um telefonema de Virgílio anunciando a decisão. Peemedebistas ouvidos pela Folha disseram já esperar o resultado, já que não tinham como atender os pleitos tucanos.
Mesmo assim, o PMDB diz contar com pelo menos seis votos dos 13 da bancada tucana. Eles avaliam que o partido, independente da decisão de cúpula, chegará à eleição rachado. O voto é secreto. Já Viana comemorou a reviravolta: "Eles confiaram na carta-compromisso de que vamos fazer um trabalho de independência no legislativo. Não reivindicaram nenhum cargo", disse.

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), peemedebista contrário à eleição de Sarney, disse à Folha que participaria do encontro com os tucanos. "O Sérgio me chamou e eu vou convencê-los a apoiar o Tião", disse Jarbas, antes do encontro. "A candidatura do Sarney é uma invenção do Renan [Calheiros] que, depois de voltar de ser alvo de denúncias, quer ter uma volta triunfal", disse.

Mais tarde, porém, Virgílio disse que a reunião se deu apenas com integrantes do PSDB, e que eles encontrariam Jarbas ainda na noite de ontem.

DEM
Apesar do revés com os tucanos, o DEM, por unanimidade, formalizou ontem o apoio a Sarney com o discurso de que optou por um "não-alinhamento" ao Palácio do Planalto.
"A opção do DEM é muito em cima da necessidade de o Congresso desempenhar o papel de equilíbrio e não alinhamento com o Palácio do Planalto. O poder Legislativo e o Executivo, neste momento, não podem se concentrar num único partido político", disse o líder do DEM, José Agripino (RN).

Questionado se não via José Sarney como uma figura alinhada ao Planalto, Agripino respondeu: "Não, não vejo. E nem ele se coloca como tal. Ele é candidato de partidos da oposição e da base do governo".

Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Carta de Marx para Abraham Lincoln

Já fazia muito que eu procurava está carta de Marx escrita para Abraham Lincoln. A primeira vez, que tinha ouvido fala foi em um vídeo no Youtube do professor Paulo Ghiraldelli. Espero que vocês gostem de saber de tal carta. Este documento histórico ainda é bastante desconhecido da maioria das pessoas. Por favor, divulguem esta carta.



A Abraham Lincoln, Presidente dos Estados Unidos da América

Karl Marx

22 - 29 de Novembro de 1864


Senhor,

Felicitamos o povo Americano pela sua reeleição por uma larga maioria. Se a palavra de ordem reservada da sua primeira eleição foi resistência ao Poder dos Escravistas [Slave Power], o grito de guerra triunfante da sua reeleição é Morte à Escravatura.

Desde o começo da titânica contenda americana, os operários da Europa sentiram instintivamente que a bandeira das estrelas carregava o destino da sua classe. A luta por territórios que desencadeou a dura epopeia não foi para decidir se o solo virgem de regiões imensas seria desposado pelo trabalho do emigrante ou prostituído pelo passo do capataz de escravos?

Quando uma oligarquia de 300 000 proprietários de escravos ousou inscrever, pela primeira vez nos anais do mundo, «escravatura» na bandeira da Revolta Armada, quando nos precisos lugares onde há quase um século pela primeira vez tinha brotado a ideia de uma grande República Democrática, de onde saiu a primeira Declaração dos Direitos do Homem e de onde foi dado o primeiro impulso para a revolução Europeia do século XVIII; quando, nesses precisos lugares, a contra-revolução, com sistemática pertinácia, se gloriou de prescindir das «ideias vigentes ao tempo da formação da velha constituição» e sustentou que «a escravatura é uma instituição beneficente», [que], na verdade, [é] a única solução para o grande problema da «relação do capital com o trabalho» e cinicamente proclamou a propriedade sobre o homem como «a pedra angular do novo edifício» — então, as classes operárias da Europa compreenderam imediatamente, mesmo antes da fanática tomada de partido das classes superiores pela fidalguia [gentry] Confederada ter dado o seu funesto aviso, que a rebelião dos proprietários de escravos havia de tocar a rebate para uma santa cruzada geral da propriedade contra o trabalho e que, para os homens de trabalho, [juntamente] com as suas esperanças para o futuro, mesmo as suas conquistas passadas estavam em causa nesse tremendo conflito do outro lado do Atlântico. Por conseguinte, suportaram pacientemente, por toda a parte, as privações que lhes eram impostas pela crise do algodão , opuseram-se entusiasticamente à intervenção pró-escravatura — importuna exigência dos seus superiores — e, na maior parte das regiões da Europa, contribuíram com a sua quota de sangue para a boa causa.

Enquanto os operários, as verdadeiras forças [powers] políticas do Norte, permitiram que a escravatura corrompesse a sua própria república, enquanto perante o Negro — dominado e vendido sem o seu consentimento — se gabaram da elevada prerrogativa do trabalhador de pele branca de se vender a si próprio e de escolher o seu próprio amo, foram incapazes de atingir a verdadeira liberdade do trabalho ou de apoiar os seus irmãos Europeus na sua luta pela emancipação; mas esta barreira ao progresso foi varrida pelo mar vermelho da guerra civil.

Os operários da Europa sentem-se seguros de que, assim como a Guerra da Independência Americana iniciou uma nova era de ascendência para a classe média, também a Guerra Americana Contra a Escravatura o fará para as classes operárias. Consideram uma garantia da época que está para vir que tenha caído em sorte a Abraham Lincoln, filho honesto da classe operária, guiar o seu país na luta incomparável pela salvação de uma raça agrilhoada e pela reconstrução de um mundo social.


Notas de fim de tomo:

A Guerra Civil na América (1861-1865) opôs, nos Estados Unidos, os Estados industriais do Norte e os Estados escravistas do Sul, que se rebelaram contra a abolição da escravatura. A classe operária da Inglaterra opôs-se à política da burguesia inglesa, que apoiava os plantadores escravistas, e impediu a ingerência da Inglaterra na Guerra Civil nos Estados Unidos.

A Mensagem da Associação Internacional dos Trabalhadores ao presidente Abraham Lincoln dos Estados Unidos, por ocasião da sua reeleição, foi redigida por Marx por decisão do Conselho Geral. No auge da Guerra Civil nos Estados Unidos esta mensagem teve uma grande importância. Sublinhou a enorme importância da guerra contra a escravatura na América para os destinos de todo o proletariado internacional. Apoiando todos os movimentos progressistas e democráticos, Marx e Engels educavam no proletariado e nos seus elementos de vanguarda na Internacional uma atitude verdadeiramente internacionalista em relação à luta dos povos oprimidos pela sua libertação.

Trata-se da Declaração de Independência, adoptada em 4 de Julho de 1776 no Congresso de Filadélfia pelos delegados das 13 colónias britânicas da América do Norte; o congresso proclamou a separação das colónias norte-americanas na Grã-Bretanha e a formação de uma república independente: os Estados Unidos da América. Nesse documento foram formulados princípios democráticos burgueses tais como a liberdade da pessoa, a igualdade dos cidadãos perante a lei, a soberania do povo, etc. Todavia, a burguesia e os grandes proprietários fundiários americanos violaram desde o início os direitos democráticos proclamados na Declaração, afastaram as massas populares da vida política e mantiveram a escravatura, que privava os negros, que constituíam uma parte importante da população, dos direitos mais elementares da pessoa humana.

A crise do algodão foi provocada pela cessação do fornecimento de algodão vindo da América, em virtude do bloqueio dos Estados escravistas do Sul pela Marinha dos nortistas durante a Guerra Civil. Uma grande parte da indústria algodoeira da Europa ficou paralisada, o que se reflectiu duramente na situação dos operários. Apesar de todas as privações, o proletariado europeu apoiou decididamente os Estados do Norte.

A Guerra da Independência das colônias inglesas na América do Norte (1775-1783) contra a dominação inglesa foi causada pela aspiração da nação burguesa americana, em formação, à independência e à supressão dos obstáculos que entravavam o desenvolvimento do capitalismo. Em resultado da vitória dos norte-americanos foi criado um Estado burguês independente: os Estados Unidos da América.

Primeira Edição: Escrito entre 22 e 29 de Novembro de 1864. Publicado em The Bee-Hive Newspaper, n.º 169, de 7 de Janeiro de 1865.

Fonte: . Obras Escolhidas em três tomos, Editorial "Avante!"

Tradução: José BARATA-MOURA (Publicado segundo o texto do jornal. Traduzido do inglês.).

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Após assumir Obama assina decretos que limitam o consumo de combustível e as emissões de gases

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta segunda-feira decretos que limitam o consumo de combustível e as emissões de gases do efeito estufa pelos automóveis. O democrata afirmou em coletiva que as medidas criarão 450 mil empregos na área energética e que economizarão U$ 2 bilhões aos americanos.

"A medida colocará 450 mil americanos para trabalhar com investimentos em energia limpa, permitirá dobrar a energia alternativa em três anos e criará uma economia de US$ 2 bilhões por fazer os prédios federais mais eficientes no consumo", disse Obama, em coletiva na qual não poupou críticas ao legado de seu antecessor, George W. Bush.

"O tempo Washington se arrastar acabou", disse Obama. "Quero deixar claro que fizemos nossa escolha, não seremos mais reféns de regimes hostis e de um planeta em aquecimento. É hora de escolher um futuro que é mais seguro para o país e para o planeta."

Obama afirmou ainda que, com a aprovação do Congresso, vai aumentar os padrões de eficiência do consumo de combustível dos veículos das atuais 27,5 milhas por galão para 35 milhas por galão. "Isso pode representar uma economia de dois milhões de barris de petróleo por dia, quase todo o petróleo que importamos do Golfo Pérsico", disse Obama, acrescentando que as indústrias terão até 2011 para se adequar ao novo padrão.

A administração Bush tentou encerrar o ano de 2008 com os novos padrões de regulamentação da eficiência, mas desistiu diante da crise financeira e de seus graves efeitos na indústria automobilística.

Na entrevista coletiva, Obama ressaltou diversas vezes que as medidas não visam prejudicar a já enfraquecida indústria automobilística e sim permitir que elas de adaptem às necessidades do futuro e que sejam competitivas.

"Queremos quebrar o ciclo de dependência de energia e garantir que nossa indústria automobilística seja competitiva. [...] Nosso objetivo não é ser um fardo sobre a indústria que sofre com a crise, mas ajudá-la a ser competitiva, produzir os carros de amanhã e galvanizar a empresa para os anos que estão por vir", afirmou o democrata, que assumiu a Casa Branca na terça-feira passada (20), com promessas de investir no ambiente e no combate ao aquecimento global.

Emissão de gases

Obama afirmou ainda que os novos decretos assinados por ele permitem reduzir os limites para emissões de gases que causam o efeito estufa por veículos, pick-up e caminhões.

Ele ordenou novas diretrizes à Agência de Proteção Ambiental para que mude uma resolução de 2007 feita no governo Bush que impede os Estados de determinar os próprios índices de tolerância de emissão de gases.

A mudança atende a um pedido do governo californiano para a revisão da lei. O governo de Arnold Schwarzenegger tem como prioridade os temas ambientais e quer reduzir em 30% a emissão de gases poluentes dos veículos, até 2016.

"Califórnia mostrou coragem em seu propósito e 12 Estados seguiram seu exemplo. O governo não incentivou e ficou no seu caminho. [...] Meu governo não negará fatos, será guiado por eles", disse Obama, em clara crítica a Bush.

O presidente afirmou ainda que não tem ilusões sobre o desafio de investir em energia limpa e encerrar a dependência de combustível estrangeiro em um dos maiores consumidores mundiais de petróleo. "Mas nós temos os recursos para mudar, temos cientistas, empresas e trabalhadores com capacidade de mudar", disse Obama, acrescentando que as medidas visam o "bem da economia, nossa segurança e a de nosso planeta".

"Devemos ter a coragem de mudar", completou Obama, pedindo uma coalizão global para fazer frente ao desafio de combater a mudança climática. "Faremos com que a China e a Índia façam sua parte, como faremos a nossa".

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Obama fala sobre a crise

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que a crise econômica em que se encontra o país pode chegar a níveis sem precedentes e é preciso agir rapidamente.

"Reconheço quie ainda há algumas divergências sobre a mesa (...) sobre detalhes em particular do plano. Acho que o que unifica esse grupo é o reconhecimento de que estamos passando por uma crise possivelmente sem precedentes com a qual temos de lidar, e lidar rapidamente", disse Obama, que se encontrou hoje com líderes democratas e republicanos do Congresso.

O encontro ocorreu na Casa Branca, em Washington. "Francamente, as notícias não têm sido boas. Cada dia nos traz uma atenção maior sobre os problemas que estamos enfrentando, não apenas com empregos, mas também no sistema financeiro." Segundo o presidente, no entanto, mesmo com as diferenças, os esforços para aprovar o pacote parecem estar "a caminho".

O pacote deve ir à votação na quarta-feira (28) na Câmara e daí seguirá para o Senado.


O presidente e os líderes congressistas se encontraram para discutir o pacote de US$ 825 bilhões de estímulo à economia. A medida foi proposta por Obama.

Na quarta-feira (21), o Comitê de Apropriações da Câmara (que controla projetos de leis e de gastos públicos) aprovou um pacote de US$ 358 bilhões, por 35 votos a 22, para gastos do governo Obama. A aprovação foi vista como um primeiro teste para a aceitação das medidas da administração do democrata diante do cenário de recessão em que o país se encontra desde dezembro de 2007.

O Comitê de Procedimentos (para questões fiscais e de comércio) aprovou ontem US$ 275 bilhões em cortes de impostos por 24 votos a 13 e o Comitê de Energia e Comércio aprovou outros US$ 8,2 bilhões para a expansão da rede de banda larga no país.

O presidente e os líderes congressistas se encontraram para discutir o pacote de US$ 825 bilhões de estímulo à economia. A medida foi proposta por Obama.

Na quarta-feira (21), o Comitê de Apropriações da Câmara (que controla projetos de leis e de gastos públicos) aprovou um pacote de US$ 358 bilhões, por 35 votos a 22, para gastos do governo Obama. A aprovação foi vista como um primeiro teste para a aceitação das medidas da administração do democrata diante do cenário de recessão em que o país se encontra desde dezembro de 2007.

O Comitê de Procedimentos (para questões fiscais e de comércio) aprovou ontem US$ 275 bilhões em cortes de impostos por 24 votos a 13 e o Comitê de Energia e Comércio aprovou outros US$ 8,2 bilhões para a expansão da rede de banda larga no país.

No último dia 7, a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, disse que a aprovação do novo pacote de estímulo à economia dos EUA precisa ser aprovado até meados de fevereiro, sob risco de que a economia fique ainda mais fraca e mais empregos sejam perdidos no país.

Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

In The Flesh Live é sensacional


Roger Waters no Álbum "In The Flesh" com a seguinte tradução para o português de "na carne" foi lançado pela Sony / Columbia, em 5 de dezembro. A gravação do duplo CD de todo o show, feita a partir de performances em Phoenix, Arizona, em Las Vegas, Nevada, Irvine, Califórnia, e Portland, Oregon, é Roger todo o comprimento da primeira liberação desde 1992 "Amused to Death". Um luxo DVD versão de "In The Flesh" - apresentando um concerto ao vivo com definição de vídeo com 5,1 Dolby Digital e LPCM Stereo mistura música, um de 30 minutos atrás do palco documentário, banda biografias, ainda fotografias, imagens projetadas, letras e mais - foi liberada quase 2 anos mais tarde.



Aparecendo com Roger Waters (guitarra, vocais e baixos) em "In The Flesh" e a sua banda de músicos de alto vôo incluindo Andy Fairweather-Low (guitarra), Snowy White (guitarra), Doyle Bramhall II (guitarra e vocal), Graham Broad (bateria), Jon Carin (teclados), Andy Wallace (teclados), Katie Kissoon (vocal), Susannah Melvoin (vocal), e PP Arnold (vocais).

Os críticos elogiaram o poder das performances de Waters, a intempestividade da sua música, o show intimista da produção de valores e sem costura estrutural. O San Jose Mercury News informou que o show "foi rock como arte, com o tipo de preocupação para o som que raramente visto hoje em dia." E o Fort Worth Star Telegram raved que "o seu tempo, melado dois set-up feito principalmente de mostrar Floyd clássicos foi em uma escala mais humana? Durante o espetáculo senti como se fosse uma festa." Segundo o Los Angeles Times foi igualmente entusiasmados” o show mostra a medida em que Waters executa um rock que influenciou gerações."



Abertura do Show




Faixas de "In The Flesh" incluem:

  1. "In The Flesh" (from "The Wall") "In The Flesh" (de "The Wall")
  2. "The Happiest Days Of Our Lives" (from "The Wall") "O mais feliz Days Of Our Lives" (de "The Wall")
  3. "Another Brick In The Wall, Part 2" (from "The Wall") "Another Brick In The Wall, Parte 2" (de "The Wall")
  4. "Mother" (from "The Wall") "Mãe" (de "The Wall")
  5. "Get Your Filthy Hands Off My Desert" (from "The Final Cut") "Get Your Filthy Hands Off My Desert" (de "The Final Cut")
  6. "Southampton Dock" (from "The Final Cut") "Southampton Dock" (de "The Final Cut")
  7. "Pigs On The Wing, Part 1" (from "Animals") "Pigs On The Wing, Part 1" (de "Animais")
  8. "Dogs" (from "Animals") "Cães" (de "Animais")
  9. "Welcome To The Machine" (from "Wish You Were Here") "Welcome To The Machine" (de "Wish You Were Here")
  10. "Wish You Were Here" (from "Wish You Were Here") "Wish You Were Here" (de "Wish You Were Here")
  11. "Shine On You Crazy Diamond (Parts 1-8)" (from "Wish You Were Here") "Shine On You Crazy Diamond (Parts 1-8)" (de "Wish You Were Here")
  12. "Set The Controls For The Heart Of The Sun" (from "Saucerful Of Secrets") "Definir os comandos de The Heart Of The Sun" (de "Saucerful of Secrets")
  13. "Breathe (In The Air)" (from "Dark Side Of The Moon") "Breathe (In The Air)" (de "Dark Side Of The Moon")
  14. "Time" (from "Dark Side Of The Moon") "Tempo" (de "Dark Side Of The Moon")
  15. "Money" (from "Dark Side Of The Moon") "Dinheiro" (de "Dark Side Of The Moon")
  16. "Pros and Cons of Hitch Hiking Part 11 (aka 5:06 am - Every Stranger's Eyes)" "Prós e Contras da Hitch Hiking Part 11 (aka 5:06 - Cada Stranger's Eyes)"
    from "The Pros and Cons of Hitch Hiking" de "os prós e contras de Hitch Hiking"
  17. "Perfect Sense (Parts I and II)" (from "Amused To Death") "Perfect Sense (Parts I e II)" (de "Amused to Death")
  18. "The Bravery Of Being Out Of Range" (from "Amused To Death") "The Bravery Of Being Out Of Range" (de "Amused to Death")
  19. "It's A Miracle" (from "Amused To Death") "É um milagre" (de "Amused to Death")
  20. "Amused To Death" (from "Amused To Death") "Amused to Death" (de "Amused to Death")
  21. "Brain Damage" (from "Dark Side Of The Moon") "Brain Damage" (de "Dark Side Of The Moon")
  22. "Eclipse" (from "Dark Side Of The Moon") "Eclipse" (de "Dark Side Of The Moon")
  23. "Comfortably Numb" (from "The Wall") "Confortavelmente entorpecido" (de "The Wall")
  24. "Each Small Candle" (new song) "Cada pequena Vela" (nova música)


O primeiro versículo do " Each Small Candle " foi escrito por um sul-americano que tinha sido vítima de tortura. Um jornalista italiano, ativo na iniciativa contra a tortura no Norte de Itália, tinha dado a Waters o curto poema anos atrás. O poema ficou na gaveta de Waters no estúdio até que, durante a crise no Kosovo, ele leu uma peça no The London Times descreve um soldado sérvio que viu uma mulher deitada na albanês queimou-se um edifício. O soldado deixou o seu pelotão para dar apoio à mulher e, em seguida, novamente os seus homens e marchou desligado. A imagem inspirada por Waters para definir o poema curto ", Each Small Candle," a música e as letras adicionais caneta.

"In The Flesh" é produzido e misturado por James Guthrie antigo colaborador, que trabalhou com Waters música desde a co-produção e de engenharia "The Wall" em 1978 e tem todo o Pink Floyd o catálogo remasterizado. Guthrie gravados os shows como um 48-track gravação analógica antes misturando-os em alta resolução digital. "Eu gosto do som analógico", diz Guthrie. "É muito mais firme. É mais real. Ela respira. É mais tridimensional".



"A força deste registro", diz Guthrie, "é ouvir Roger desempenhando tão grande secção transversal de material de Pink Floyd muito precoce, ou seja, a mais contemporânea para Pink Floyd e da carreira solo de Roger Waters. É um desempenho muito dinâmico. Eles são todos importantes peças de música. "

E, de fato, em comparação, este álbum ao vivo faz o melhor de todos os bootlegs turístico lá fora som anêmicos. A qualidade sonora é simplesmente soberba. E as performances som mais nítido, o desempenho dinâmico e que qualquer uso de Pink Floyd pode levar. O musicianship soa quase inigualável, e da voz do Roger sons nunca melhor. Ever the perfectionist, Roger's performance is flawless. Já o perfeccionista, de Roger e do seu desempenho é impecável. Ao ouvir este álbum, é óbvio que estes músicos excepcionais e desfrutar o que eles desempenham se tornam uma parte da música em si.


Durante Perfect Sense na parte 2 foi um dos momentos mais emocionante do show.



Este álbum traz de volta o temor, a emoção e os traumas emocionais me senti como um ventilador nesse shows. Ouvindo esta música tocada ao palco antes de nós, parecia como se o tempo parou, como se todos nós estavamos em um transe como reminiscência do passado, dias passados, pessoas e lugares de memória, quando estes eram novas canções clássicas de Pink Floyd. O rasgo evolutivo da bochecha para baixo, conforme as palavras música e trazer de volta os significados dessas canções tão logo realizadas pessoalmente para cada fã. Os concertos foram realmente inspirador, e este álbum elicits tocar memórias desse emocionante espetáculo.

Comfortably Numb


O álbum mostra uma capa-cidade cena escapo no fundo, (originalmente criada por 4i para The Wall Live in Berlin show), o In The Flesh o suíno turnê logotipo em preto sólido abaixo, atravessada arame farpado em primeiro plano, (semelhantes aos gráficos projetado durante a turnê para cada pequeno Candle) um eclipse lunar no canto superior direito e na parte superior esquerda são as palavras de Roger Waters azul com letras brancas bloco de caracteres na carne em minúsculas abaixo. Um belo design.

Time



Sobre a tampa traseira é a faixa da mesma listagem acima 4i cidade-escapo entre as quais são silhuetas das boleia, (de "... Prós e Contras ...") o macaco assistindo a TV, (a partir de« Amused to Death ") , bem como a torre de rádio (a partir de "Radio KAOS" embora nenhum álbum música que está no CD ou foi tocado durante esta etapa da turnê). O interior 24 páginas de caderno está cheio de grandes fotos do passeio e, claro, o álbum créditos. Mas também contém uma narrativa maravilhosa por Roger Waters conversando com Nick Sedgewick sobre o álbum, a turnê, e do futuro. O CD da imagem são próprios discos de um eclipse lunar com títulos e trilha listagem.

Another Brick In The Wall, Part 2



Todos em tudo, este álbum é perfeito. Um dos melhores álbuns nos últimos 10 anos.

CD

O Roger Waters " In The Flesh LIVE" foi lançado em DVD na Europa em 18 de dezembro de 2001, e no Canadá em 15 de janeiro de 2002. A Sony lançou a versão 2 da Região do Roger Waters "na carne ao vivo" DVD, no Reino Unido e na Europa, em 18 março 2002. A versão VHS Roger Waters " In The Flesh LIVE" foi lançado na Europa tão bem, por isso a fita VHS PAL versão também deve ser liberada na Europa.

Obrigado pessoal do fã clube internacional Roger Waters pelas informações.
http://www.rogerwaters.org



As palavras de Douglas: Este DVD do Roger Waters é maravilho têm a duração de mais ou menos 2 horas e 30 min. Todas as vezes que escuto e assisto eu fico emocionado. Pra quem gosta de Pink Floyd e de uma boa música, este DVD é uma ótima pedida.

Obama confirma fechamento de Guantánamo

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cumpriu uma de suas promessas de campanha nesta quinta-feira, o fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba. A base militar americana localizada na ilha foi transformada em prisão de suspeitos de terrorismo pelo governo anterior, de George W. Bush. O fechamento da prisão deve ocorrer em até um ano. Obama assinou também decreto que proíbe a tortura e métodos coercivos em interrogatórios de prisioneiros dos EUA.

"Fechar o centro de detenção de Guantánamo é parte da política externa, dos interesses dos EUA e dos interesses da Justiça", disse Obama, em entrevista coletiva. Ele afirmou, contudo, que não há um plano sobre o que fazer com os 245 prisioneiros que ainda estão em Guantánamo. "Discutiremos mais tarde o que fazer", disse, em resposta a um jornalista.

Poucos minutos depois, cercado de seus assessores de política externa, Obama, assinou outro decreto que proíbe o uso de métodos coercivos em interrogatórios, prática comum nos interrogatórios de suspeitos de terrorismo presos pela CIA (Central de Inteligência Americana).

"Pelo poder a mim concedido pelos Estados Unidos da América, para promover o tratamento seguro e humano dos cidadãos sob poder dos americanos e dos nossos militares, para obedecer as leis dos EUA e da Convenção de Genebra [que estabelece leis de prisioneiros de guerra]", disse Obama, "assino ordem que efetivamente garante que [...] qualquer interrogatório terá que ser de acordo com os estabelecimentos do Exército".

Segundo Obama, a ordem reconhece o "melhor julgamento" do Exército, que obedece à lei que proíbe a tortura e, mesmo assim, consegue as informações de inteligência que precisa. Resta saber se Obama terá a ajuda das nações aliadas para conceder asilo político aos prisioneiros.

Nesta segunda-feira (26), ministros de Relações Exteriores da União Européia (UE) vão se reunir para tentar chegar a um consenso a respeito dos prisioneiros de Guantánamo. Embora a Europa apoie o fim da prisão e até elogie a iniciativa de Obama, assim como outros países do mundo, a questão é saber para onde irão os suspeitos de terrorismo detidos no local.

Ontem, Javier Solana, alto representante de Relações Exteriores da UE, reiterou que Guantánamo é "um problema americano, do governo dos EUA", mas disse que a UE está disposta a ajudar --sem dar detalhes sobre a extensão do auxílio. "Se pudermos contribuir para que esta decisão seja tomada o mais rapidamente possível, trataremos de ajudar", afirmou Solana, sem tocar no tema do asilo político.

Muitos dos 245 presos de Guantánamo procedem de países que não cumprem regras de direitos humanos e, por esta razão, os EUA tentarão negociar com outros países a recepção desses detentos. Embora alguns países da Europa tenha dado sinais de que receberão prisioneiros de Guantánamo, apenas Irlanda e Suíça confirmaram a oferta asilo político oficialmente.

A administração do republicano George W. Bush tentou, em vão, persuadir seus aliados a receber cerca de 60 prisioneiros libertados recentemente. Em dezembro último, quando terminava o comando francês na UE, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, iniciou as discussões sobre o que os países europeus poderiam fazer caso a prisão fosse efetivamente fechada, como Obama promete desde o início da campanha presidencial.

Alguns países europeus, como Portugal, Alemanha, Suíça e Irlanda, já disseram estar dispostos a receber os presos e ajudar a fechar a prisão --mas não especificaram se esta ajuda incluiria possíveis pagamentos de indenização para os suspeitos que, por anos, foram detidos em Guantánamo sem julgamento e acusação formal ou uma ajuda financeira para os ex-prisioneiros.

Asilo

O mais provável é que os países europeus ofereçam asilo aos prisioneiros de Guantánamo que os EUA não querem receber em seu território.

As organizações de defesa dos direitos humanos apontam o destino destes prisioneiros como uma das principais questões envolvendo o fim do presídio na base naval americana em Cuba. Como foram os EUA que criaram o complexo, seria papel do governo americano abrigar os suspeitos liberados. Contudo, as organizações afirmam que o problema criado por Guantánamo atingiu esfera mundial e por isso os demais países devem colaborar com uma solução.

Nesta quarta-feira (21), o ministro da Justiça irlandês, Dermot Ahern, afirmou que o fato de Obama ter priorizado o fechamento de Guantánamo em seu primeiro dia de governo criou "um novo contexto" para discutir o destino dos prisioneiros que não podem voltar ao seu país por ameaças de tortura ou até morte.

Porta-voz do Ministério afirmou que a Irlanda estaria disposta a aceitar os prisioneiros se houver um acordo entre os países da União Europeia e Washington para criação de um programa na área.

A Suíça, que não faz parte da UE, afirmou também nesta quarta-feira que considerará receber os prisioneiros se isso ajudar nos esforços para fechar o centro de detenção para suspeitos de terrorismo.

"Para a Suíça, a detenção de pessoas em Guantánamo está em conflito com a lei internacional. A Suíça está pronta para considerar como pode contribuir com a solução para o problema de Guantánamo", disse o governo, em comunicado.

Recuperação

O governo do Iêmen foi além e anunciou o início da construção de um centro de reabilitação para abrigar os mais de cem iemenitas que se encontram detidos na prisão em Cuba.

Segundo a revista "26 de Setembro", do Ministério da Defesa local, os detidos participarão de programas de reeducação e receberão aulas sobre moderação nas quais se condenará o terrorismo e o extremismo.

Segundo a revista, o centro está sendo construído com cooperação dos EUA e inclui acomodação para os prisioneiros e suas famílias. Iêmen foi o primeiro país árabe a se unir ao ex-presidente Bush na "guerra contra o terror" global.

Desafio

Um dos maiores desafios ao fechamento completo de Guantánamo --e uma das principais desculpas do governo Bush para seu funcionamento-- é o destino dos 17 prisioneiros chineses.

Os 17 chineses em Guantánamo já foram libertados pelo governo americano, mas os EUA temem que eles serão mortos se retornarem à China e tenta encontrar asilo em outro país. Muçulmanos da etnia Uighur, no oeste da China, os prisioneiros são considerados terroristas do grupo Movimento Islâmico Turcomenistão do Oeste.

O governo chinês pediu nesta quinta-feira que os EUA libertem o mais rápido possível os chineses, mas Washington teme que, assim que chegarem em território chinês, eles serão torturados e mortos.

Muitos países, contudo, temem as consequências diplomáticas casos aceitem os prisioneiros. "Os prisioneiros devem ser entregues o mais rápido possível à China, que vai levar o caso à julgamento. China é contrária a qualquer país que aceite estes prisioneiros", disse a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Jiang Yu, em entrevista coletiva.

Pequim negou que os Uighurs seriam torturados caso eles retornem, dizendo que a legislação chinesa proíbe a tortura. Os prisioneiros, capturados no Paquistão e no Afeganistão em 2001, são de Xinjiang, uma região isolada no oeste chinês. Eles dizem ser oprimidos pelo governo chinês.


Schwarzenegger e Obama

Schwarzenegger pressiona Obama a mudar lei de emissão de gases veiculares

O governador do Estado americano da Califórnia, o republicano Arnold Schwarzenegger, mal esperou o novo presidente, Barack Obama, se acomodar à Casa Branca e já começou a sua pressão pela aprovação de uma lei de emissões de gases veiculares. Nesta quarta-feira (21), Schwarzenegger enviou uma carta a Obama pedindo permissão para aplicar, naquele Estado, novos --e rigorosos-- índices.

"Sua administração tem uma oportunidade única de apoiar tanto a iniciativa pioneira dos Estados interessados como de empurrar a América rumo à liderança global na questão climática", afirmou o governador na carta.

Schwarzenegger quer que a Agência de Proteção Ambiental mude uma resolução de 2007 feita no governo do colega republicano, o ex-presidente George W. Bush (2001-2008), que impede os Estados de determinar os próprios índices de tolerância de emissão de gases em carros novos, picapes e veículos utilitários. Para a administração Bush, os padrões só podiam ser determinados por uma resolução sobre eficiência de combustíveis, o que cabe à União.

Obama já afirmou que quer rever a resolução de Bush, e a promessa foi repetida na semana passada por servidores da Agência de Proteção Ambiental. Desde então, porém, a equipe de transição do governo democrata, o que coloca dúvidas sobre quanto tempo levará para que haja qualquer mudança naquela área.

Caso a mudança seja realizada, a Califórnia irá baixar os níveis determinados pelo governo federal no Ato do Ar Limpo, de 2005, para os determinados em uma lei estadual de 2002. A lei, que entraria em vigor neste ano de 2009, obriga montadoras a cortar as emissões em quase um terço até 2016.

Uma ótima opção de notícia sobre Obama se encontra no site da Folha de São Paulo. http://www1.folha.uol.com.br

E se você quiser saber alguma novidade a respeito das eleições americanas entre nesse endereço: http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2008/eleicoesnoseua

Novidade: chamado Obama

A partir de agora, neste blog teremos notícias quase que diárias sobre o Obama e seus passos como novo presidente do Tio San. Pessoas não percam!!!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Obama

O discurso da posse de Barak Obama Hussein. O primeiro presidente negro dos Estados Unidos, espero que Brasil em alguns anos segue o mesmo exemplo

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Será mesmo verdade?


Tenho minhas dúvidas, mas se estes resultados acontecem mesmo de maneira generalizantes em todos os lugares. Eu terei a certeza que as pessoas se vendem facilmente.

Homens considerados ricos por suas parceiras proporcionam mais prazer às mulheres durante relações sexuais, sugere uma pesquisa recém-publicada de dois cientistas da Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha.

Segundo o estudo, a percepção da mulher do nível de riqueza do parceiro influencia sua capacidade de chegar ao orgasmo, e o prazer seria maior em relações mantidas com homens de maior renda.

Os autores da pesquisa acreditam que esse resultado seja condicionado por uma “adaptação evolucionária” que faria com que as mulheres instintivamente selecionassem seus parceiros de acordo com a sua percepção de qualidade

Para chegar a tal conclusão, os evolucionistas Thomas Pollet e Daniel Nettles usaram informações de uma pesquisa chinesa que contém a maior base de dados já coletada sobre estilo de vida, saúde e família.

Ela inclui informações pessoais e detalhes sobre a vida sexual de mais de 5 mil pessoas em várias partes da China, baseadas em entrevistas e questionários.

Dentre as 1.534 mulheres com maridos ou namorados que responderam à pesquisa, 121 delas disseram sempre ter orgasmos durante suas relações sexuais, 408 disseram ter orgasmos com freqüência, 762 tinham orgasmos “às vezes” e 243 raramente tinham orgasmos.

Esses resultados seguiriam um padrão semelhante ao verificado em países ocidentais, segundo os autores do estudo.

Entre os fatores identificados como influências na freqüência dos orgasmos relatada pelas mulheres, a riqueza do parceiro foi o mais determinante, segundo os pesquisadores.

"Função evolutiva"

“O resultado da pesquisa parece consistente com a idéia de que o orgasmo feminino evoluiu a partir de uma função evolutiva”, afirma o psicólogo Thomas Pollet, um dos autores do estudo, publicado na revista especializada Evolution and Human Behaviour.

“O orgasmo serve para selecionar entre os machos com base em sua qualidade. Assim, deve ser mais freqüente nas fêmeas unidas a machos de alta qualidade. Parceiros mais desejáveis levam as mulheres a ter mais orgasmos”, afirma Pollet.

Segundo Pollet, a influência do nível de renda sobre a freqüência de orgasmos parece ser ainda maior que outros fatores, como simetria corporal ou atratividade, apontados em estudos anteriores.

Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Leilão de Virgindade

O capitalismo parece ser sempre dinâmico na sua capacidade de transformar tudo ou quase tudo em mercadoria para ser consumida. Agora se vende até virgindade, imagina que pé as coisas então. Não estou aqui para julgar valores e nem muitos menos questionar as escolhas das pessoas, estou apenas apresentados fatos. Mas por lado, acho bastante problemático estes acontecimentos mercadológicos de todos os tipos que vêm ocorrendo neste mundo.

Americana que faz leilão da virgindade recusou US$ 1,5 milhão de brasileiro

Natalie Dylan, a norte-americana de 22 anos que está leiloando sua virgindade pela internet, recebeu um lance vindo do Brasil. “Ele me ofereceu US$ 1,5 milhão. É um dos maiores lances que já recebi!”, disse Natalie a ÉPOCA. “Mas ele queria que eu fosse até o Brasil. Acho que isso seria contra a lei.” Informada sobre a legalidade da prostituição no Brasil, Natalie reconsiderou. “Ah, é? Vou pesquisar melhor."


Até agora, mais de dez mil homens enviaram lances. Natalie os recebe por e-mail. Ela separa os lances mais altos e começa uma conversa com os pretendentes pela internet. Ela diz que não fará sexo necessariamente com aquele que pagar mais alto. A escolha dependerá da “química” entre eles. Também vai depender de uma ficha criminal limpa e de exames de sangue comprovando a ausência de doenças sexualmente transmissíveis. Natalie, por sua vez, diz já ter posto sua virgindade à prova ao passar por dois detectores de mentira. Ela afirma que se submeteria a um teste ginecológico caso o vencedor do leilão exija.

O lance mais alto, até agora, é de US$ 3,8 milhões (cerca de R$ 9 milhões), dado por um australiano. Natalie, uma mulher atraente e bem articulada, afirma ter tido dois namorados. “Claro que ficamos íntimos de algumas maneiras, mas eles foram legais e tiveram paciência comigo”, disse. No ano passado, lendo artigos sobre a relação econômica entre a virgindade e a prostituição, Natalie esbarrou no caso da modelo peruana Graciela Yataco. Em 2005, Graciela leiloou sua virgindade alegando que precisava do dinheiro para comprar remédios para seus país. Recebeu propostas de até US$ 1,5 milhão por sua primeira experiência sexual, mas acabou desistindo. “Achei uma grande oportunidade de negócio”, disse Natalie.

Outra inspiração foi sua irmã que, aos 21 anos, trabalhou três semanas num bordel para pagar seus estudos. “Eu sou pró-escolha”, disse Natalie. “Acho que homens e mulheres devem fazer o que quiserem com seus corpos”.

As duas irmãs fizeram faculdade juntas, num curso de graduação em ciências sociais voltado para o universo feminino. Ela afirma ter crescido numa família de situação financeira boa, até que seu padrasto “extorquiu todo o dinheiro”, deixando-as na bancarrota. “Isso definitivamente contribuiu para que nós aceitássemos nos prostituir. Eu não cresci querendo ser uma prostituta, mas também nunca vi a coisa negativamente”. Natalie diz que quer o dinheiro para fazer um mestrado em terapia familiar e conjugal.

O caso de Natalie mobilizou a mídia de todo o mundo. Ela já deu entrevistas nos canais de TV mais importante dos EUA e sentou-se no sofá do talk show da ex-modelo Tyra Banks. “Isso virou um American Idol da virgindade, todo mundo está literalmente votando para me dizer o que eu devo fazer”. Ela ainda pensa em transformar a experiência num livro - acadêmico. “O que está acontecendo é ótimo para os meus estudos”.

E o dia seguinte? O que mudará na vida de Natalie quando sua castidade tiver sido negociada? “No dia seguinte vou comer sushi com meus amigos”, disse Natalie, rindo. “Eu poderei proporcionar um nível maior de conforto para mim. Isso não quer dizer que serei uma pessoa melhor ou mais feliz. Só vai mudar esse pequeno aspecto: o conforto."

Quando perguntada se desistiria do leilão, como fez a modelo peruana Graciela, Natalie acha que talvez já tenha ido longe demais para voltar atrás. “Querem levar minha história para o cinema, só pela comoção. Obviamente, meu objetivo não era fazer sexo num bordel, mas me tornar estável financeiramente”. Diante do sucesso mundial e das propostas de negócio que não envolvem sexo, Natalie pondera se deve realmente ir para a cama por uma verdadeira fortuna. “Ainda estou avaliando o quanto podem oferecer pela minha história. É claro que eu não seria boba de vender a virgindade se eu não precisar do dinheiro".

Fonte: Época

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A dinâmica de Marx

PUBLIFOLHA: Conheça a obra visionária de Karl Marx e sua influência no mundo moderno; leia capítulo

Além da barba longa e grisalha, é incomum imaginar que o pensador alemão Karl Marx (1818-1883) guarde qualquer outra semelhança com o alquimista francês Nostradamus (1503-1566), conhecido por sua suposta capacidade de vidência. Mas, se o francês entrou para a história como um adivinho místico, o verdadeiro "profeta barbado" para "assuntos terrenos" parece mesmo ser o ateu convicto Karl Marx.

"O poder de previsão de Marx foi tão grande que o mundo em que vivemos acabou se tornando demasiado semelhante ao das tendências descritas por sua obra", afirma o professor de Teoria da História da USP Jorge Grespan. Ele é autor de "Karl Marx", novo volume da série Folha Explica, no qual apresenta e analisa de forma sintética as principais idéias da obra do autor --incluindo, claro, suas "profecias".

"O surgimento dos conglomerados financeiros e industriais; a irradiação da forma de mercadoria a quase todos os produtos e relações sociais; o predomínio crescente da especulação financeira sobre a criação de valores efetivos --tudo isso está em "O Capital", diz Grespan na introdução do livro, que pode ser lida abaixo.

Para o autor, uma das mais importantes colaborações da obra de Marx é "desmascarar" a noção de que o capitalismo e sua dinâmica social, de simultâneo progresso e destruição, sejam "naturais". "Marx não nega os fenômenos do mercado, das decisões individuais, da liberdade de movimento dos agentes econômicos; mas também não aceita que tais fenômenos sejam simplesmente dados naturais".

Ao explicar Marx e seus conceitos --de alienação, mercadoria, capital, a perspectiva dialética do capitalismo, o fetichismo, a ideologia, a crise e a revolução-- Grespan faz entender o dinheiro, o capitalismo e as relações sociais. O livro traz ainda uma cronologia sintética dos principais eventos da vida de Karl Marx e bibliografia das principais obras de Marx e sobre Marx publicadas em português.

Leia abaixo a introdução de "Karl Marx".

*

INTRODUÇÃO: UMA TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE

Explicar o pensamento de Karl Marx (1818-83) não parece ser, à primeira vista, algo muito difícil. Afinal, ele queria ser entendido. Fazia parte de sua teoria que ela pudesse cooperar na transformação das condições da sociedade capitalista, sendo assimilada, discutida e posta em prática já pelos operários do seu tempo.

Por outro lado, seu poder de previsão demonstrou ser tão grande que o mundo em que hoje vivemos acabou se tornando demasiado semelhante ao das tendências descritas por Marx. O surgimento dos enormes conglomerados financeiros e industriais, invertendo a lógica da concorrência do século 19; o processo gradativo de substituição de mão-de-obra por máquinas cada vez mais sofisticadas; a irradiação da forma de mercadoria a quase todos os produtos e relações sociais; as crises econômicas; a política como manifestação de conflitos sociais distributivos; o predomínio crescente da especulação financeira sobre a criação de valores efetivos, com a conseqüente projeção para um futuro incerto de todos os preços e expectativas - tudo isso está em O Capital como tendência resultante dos processos então observados.

Explicar a obra de Marx, portanto, é tarefa que parece esbarrar no lugar-comum de situações consideradas hoje normais, a tal ponto que dispensam explicações.

Mas desmascarar esta normalidade, isto é, o modo com que condições sociais historicamente específicas se apresentam como eternas e naturais, é justamente um dos objetivos centrais de tal obra. Mais do que descritiva e explicativa, ela é uma teoria crítica da sociedade atual, descobrindo a correlação profunda entre as dimensões positiva e negativa de sua realidade. Inspira-se para tanto na dialética de Georg Hegel (1770-1831), cujo caráter idealista condena, conservando o que chamará de "núcleo racional".

Em poucas palavras: a dialética reproduz o movimento contraditório pelo qual algo se apresenta como o inverso do que é. Em sua versão hegeliana, de acordo com Marx, a dialética revelaria que, por trás da aparente diversidade das coisas, se oculta o oposto, a unidade essencial do mundo - descoberta de enorme poder consolador.

Na versão materialista de Marx, porém, a dialética mesma é invertida, e tem a função crítica de revelar a desigualdade social na base da igualdade de todos perante a lei, característica da sociedade civil moderna. A partir daí, é possível entender as decorrentes estratégias de inversão e de encobrimento pelas quais as relações sociais decisivas criam toda uma outra camada de realidade, com relações sociais opostas às da camada primeira. Assim, o implacável vínculo existente entre os indivíduos é de tal ordem que se manifesta como independência mútua desses indivíduos, como se entre eles o vínculo fosse tênue. Donde decorrem a sensação de liberdade e o individualismo exacerbado.

A igualdade, portanto, é determinada pela desigualdade; a liberdade individual, pelo nexo inexorável de relações de mercado. E tudo isso aparece como algo natural, que sempre foi e será como agora, para o que não há alternativa.

Mas esta normalização de condições muito específicas, esta naturalização de situações históricas, diz Marx, não é uma mera ilusão de ótica, e sim também resultado da maneira com que a sociedade capitalista se estrutura.

Com o conceito de "fetichismo", ele fornece uma explicação extremamente rica e fértil para tais processos, seguida e desenvolvida por importantes vertentes filosóficas e sociológicas do século 20.

A crítica social, por outro lado, tem como contrapartida a da sua teorização pelos economistas. Dedicado desde a juventude ao estudo da Economia Política, disciplina fundada no século 17, na Inglaterra das revoluções burguesas, Marx aqui contou com o estímulo e a colaboração de seu grande amigo Friedrich Engels (1820-95). Juntos escreveram vários textos; e na maturidade Engels continuou ajudando Marx em alguns pontos da grande obra sobre a economia moderna que este preparou durante longos anos. Tratava-se de apontar, nas lacunas teóricas das obras dos economistas, a atuação da realidade social mesma que eles explicavam sempre só parcialmente.

É que os processos mencionados acima produziam até no plano do pensamento uma visão individualista e naturalizada da economia dita de mercado.

A constatação de que esta visão não se enfraqueceu hoje em dia - ao contrário, tornou-se quase hegemônica - permite avaliar o quanto a crítica de Marx ganhou atualidade. Ela não nega os fenômenos do mercado, das decisões individuais, da liberdade de movimento dos agentes econômicos; mas também não aceita que tais fenômenos sejam simplesmente dados naturais, e procura revelar sua origem em uma camada da sociabilidade que se oculta neles como seu avesso.

Com isso, Marx obtém uma perspectiva muito mais abrangente e adequada da dinâmica social capitalista, de simultâneo progresso e destruição. De fato, já o Manifesto Comunista (de 1848) faz o diagnóstico eloqüente do tempo instituído pelo capital: "Essa subversão contínua da produção, esse abalo constante de todo o sistema social, essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época burguesa de todas as precedentes. Dissolvem-se todas as relações sociais antigas e cristalizadas, com seu cortejo de concepções e de idéias secularmente veneradas; as relações que as substituem tornam-se antiquadas antes de se consolidarem. Tudo o que era sólido e estável se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado".

Os capítulos a seguir procurarão desenvolver essas questões, apresentando a crítica de Marx desde o conceito de "alienação", elaborado ainda em sua juventude. Apesar do quase inevitável começo pelo começo, a abordagem não se conduzirá pelo fio condutor da biografia intelectual do autor, mas por um ordenamento de idéias, mais significativo para a compreensão do que interessa. A perspectiva dialética do capitalismo aí aparecerá pelos conceitos de fetichismo, ideologia, crise e revolução.

Fonte: Folha Online

sábado, 3 de janeiro de 2009

Consciência ecológica

Ano novo e vida nova, espero um bom ano com muita paz, amor e principalmente consciências ecológica. Geralmente no final do ano escutamos as pessoas desejando umas as outras, que o próximo ano seja bom pra ela com muita paz, saúde, sucesso e bastante dinheiro. Mas ninguém costuma pedir ou deseja que o novo ano tenha menos poluição do ar, menos destruição da floresta amazônica e da camada de ozônio, menos aquecimento global, e pergunto cadê a consciência ecológica desse povo?

A questão ambiental virou algo de vida ou morte, e lamentável ver que pessoas ainda se esquecem da situação crítica que virou este mundo. Culturalmente o ser humano não se habituou a pensar mais profundamente sobre a situação real que se transformou nosso o mundo. Espero que no final de 2009 as pessoas desejem umas as outras, muita consciência ecológico, pois precisamos mudar certos hábitos e adquirir novos, a partir do momento que começamos a pensar diferente passamos agir diferente.

Desejo a todos em 2009, muita consciência ecológica, sabedoria, bom senso e sempre novas idéias e é isso que transforma este mundo.


Autoria: Douglas Jeremias